Parece que a FADA DOS DENTES, célebre no imaginário infantil, esta com os dias contados. rs...
Bem, na Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) encontra-se em construção, o laboratório para obtenção de células-tronco a partir de dentes de leite que deve colaborar para pesquisas sobre o assunto em todo país. A obra custará em torno de R$ 200 mil e deve ficar pronta em meados de 2011. Parte dos equipamentos será financiada pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).O laboratório deve abrigar, no futuro, um banco de células-tronco dentárias. Será o primeiro do Brasil e fornecerá células que poderão ser usadas por profissionais de saúde e por pesquisadores.
A coordenadora do projeto, Andrea Mantesso, afirmou que o novo laboratório deve receber pesquisadores de outras universidades do país e do exterior. A universidade inglesa King´s College, que já é parceira da USP em cinco projetos com células-tronco dentárias , será uma das instituições que enviará alunos e professores para estudos em São Paulo.“Poderemos trabalhar em colaboração e formar pesquisadores interessados nesta área [células-tronco]”, complementou. Os trabalhos realizados em conjunto vão desde transplante de tecido embrionário que dá origem à mandíbula no rim de camundongos até o estudo de genes relacionados a células-tronco.
Ainda de acordo com a professora Andrea Mantesso, que leciona nas duas instituições, foi detectada a existência de células-tronco na polpa dos 20 dentes de leite que cada ser humano tem. Essas células poderiam ser usadas para desenvolvimento de novos dentes e até de outros tecidos, como ossos, músculos e nervos. O processo ainda permite a obtenção de células-tronco a um custo menor e sem a necessidade de cirurgia nos doadores.
A professora Maria Rita Passos-Bueno, que coordena outro projeto de pesquisas sobre células-tronco na própria USP, acha importante essa integração, mas ressalta, porém, que a medida ainda precisa ser planejada. “Temos que ver como será esta integração”, disse, lembrando que pesquisas sobre células-tronco obtidas em dentes são realizadas na USP pelo menos desde 2005.
Para Stevens Rehen, coordenador do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a criação do laboratório deve colaborar para a obtenção de resultados mais significativos na área. Ele afirmou que o Brasil tem muito a progredir, mesmo com várias pesquisas publicadas, até nivelar-se com Países mais desenvolvidos. O novo laboratório pode ajudar a reduzir essa diferença, acredita.
ÉTICA
“A principal vantagem de se trabalhar com células-tronco de dentes é o acesso fácil aos tecidos”, disse Mantesso, em entrevista à Agência Brasil. “No caso dos dentes de leite, pelo fato de eles caírem por si só, temos 20 oportunidades de coleta de material.”
A coordenadora do projeto, Andrea Mantesso, afirmou que o novo laboratório deve receber pesquisadores de outras universidades do país e do exterior. A universidade inglesa King´s College, que já é parceira da USP em cinco projetos com células-tronco dentárias , será uma das instituições que enviará alunos e professores para estudos em São Paulo.“Poderemos trabalhar em colaboração e formar pesquisadores interessados nesta área [células-tronco]”, complementou. Os trabalhos realizados em conjunto vão desde transplante de tecido embrionário que dá origem à mandíbula no rim de camundongos até o estudo de genes relacionados a células-tronco.
Ainda de acordo com a professora Andrea Mantesso, que leciona nas duas instituições, foi detectada a existência de células-tronco na polpa dos 20 dentes de leite que cada ser humano tem. Essas células poderiam ser usadas para desenvolvimento de novos dentes e até de outros tecidos, como ossos, músculos e nervos. O processo ainda permite a obtenção de células-tronco a um custo menor e sem a necessidade de cirurgia nos doadores.
A professora Maria Rita Passos-Bueno, que coordena outro projeto de pesquisas sobre células-tronco na própria USP, acha importante essa integração, mas ressalta, porém, que a medida ainda precisa ser planejada. “Temos que ver como será esta integração”, disse, lembrando que pesquisas sobre células-tronco obtidas em dentes são realizadas na USP pelo menos desde 2005.
Para Stevens Rehen, coordenador do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a criação do laboratório deve colaborar para a obtenção de resultados mais significativos na área. Ele afirmou que o Brasil tem muito a progredir, mesmo com várias pesquisas publicadas, até nivelar-se com Países mais desenvolvidos. O novo laboratório pode ajudar a reduzir essa diferença, acredita.
ÉTICA
“A principal vantagem de se trabalhar com células-tronco de dentes é o acesso fácil aos tecidos”, disse Mantesso, em entrevista à Agência Brasil. “No caso dos dentes de leite, pelo fato de eles caírem por si só, temos 20 oportunidades de coleta de material.”
Já é de nosso conhecimento que, os debates éticos giram mais em torno das polêmicas células-tronco embrionárias."Além disso, as células dos dentes de leite parecem crescer mais rápido que as de dentes permanentes e podem se diferenciarem [se especializar] em células formadoras de dentes, neurônios, de gordura e até de outros tecidos do corpo", conta Andrea Mantesso.
Para a especialista, ainda é cedo para se falar em prazo, mas há quem acredite que em 15 anos a técnica já estará disponível. "A pesquisa nessa área está se disseminando, e um maior número de pesquisadores envolvidos pode trazer respostas mais rápidas", conclui.
FONTE:Agência Brasil;UOL notícias, INFO Abril, USP
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