A primeira vez que ouvir falar sobre o Tratamento Restaurador Atraumático (ART), foi na Disciplina de Odontopediatria da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. O Dr. Antístenes Albernaz (Professor da disciplina de Odontopediatria da EBMSP/ UFBA e do Curso de Especialização em Odontopediatria-ABO) pontuou muito bem a importância desta técnica, principalmente, a sua utilização em crianças. Por diversas vezes a utilizei nos meus pequenos pacientes. Notei que, pela simplicidade da técnica, corrobora para a redução do tempo da criança na cadeira.
O ART foi desenvolvido pelo professor holandês, Jô Frencken, na década de 80. Nos anos 90, sob indicação da Organização Mundial de Saúde, foi aplicado na África, Tailândia e China, com o apoio do governo holandês e alguns fabricantes de material restaurador utilizado na técnica.
"Trata-se de uma alternativa operacional para controlar as lesões da cárie, que utiliza instrumentos manuais como as curetas de dentina, machados e enxadas, pouco utilizados na clínica convencional atualmente", explica o Dr. José Carlos Pettorofsi Imparato, professor de Odontopediatria da Fousp, Unicastelo e Unicsul e um dos estudiosos e defensores da técnica do Brasil.
Essa técnica tem sido investigada por um grupo de estudantes do programa de pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (Unb), sob orientação da professora de Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Instituição, e mestre e doutora em Ciências da Saúde, Soraya Leal. A pesquisa vem sendo realizada desde fevereiro de 2008, em parceria entre a Unb e a Universidade de Radboud, na Holanda. Os primeiros resultados serão divulgados em 2012.
Soraya acredita que o ART possa ser largamente empregado no Serviço de Saúde Pública brasileiro e destaca que “é de suma importância que antes da adoção do procedimento como protocolo de atendimento em qualquer Unidade de Saúde, o profissional seja devidamente treinado e tenha instrumentos manuais apropriados, como o ionômetro de vidro específico para o ART. Sem isso, a chance de insucesso é muito grande”, finaliza a orientadora. Continuar lendo sobre projeto Dr. Soraia
O ART vem sendo criticado por alguns especialistas, que vêem a técnica como um "Sucateamento da Odontologia". Segundo o Dr. Imparato, as críticas não condizem com a realidade.
Existem várias dissertações de mestrado, teses de doutorado e inúmeros trabalhos que falam da importância da preservação da dentina afetada e comprovam a possibilidade de paralização da evolução da cárie quando a dentina infectada é restaurada com material que libera flúor.
O ART tem sido encarado pela própria Organização Mundial de Saúde como uma alternativa extremamente viável para populações carentes, principalmente de países em desenvolvimento, como se observa num documento recém publicado pela OMS (Basic Package for Oral Care, 2008).
O ART foi desenvolvido pelo professor holandês, Jô Frencken, na década de 80. Nos anos 90, sob indicação da Organização Mundial de Saúde, foi aplicado na África, Tailândia e China, com o apoio do governo holandês e alguns fabricantes de material restaurador utilizado na técnica.
"Trata-se de uma alternativa operacional para controlar as lesões da cárie, que utiliza instrumentos manuais como as curetas de dentina, machados e enxadas, pouco utilizados na clínica convencional atualmente", explica o Dr. José Carlos Pettorofsi Imparato, professor de Odontopediatria da Fousp, Unicastelo e Unicsul e um dos estudiosos e defensores da técnica do Brasil.
Essa técnica tem sido investigada por um grupo de estudantes do programa de pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (Unb), sob orientação da professora de Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Instituição, e mestre e doutora em Ciências da Saúde, Soraya Leal. A pesquisa vem sendo realizada desde fevereiro de 2008, em parceria entre a Unb e a Universidade de Radboud, na Holanda. Os primeiros resultados serão divulgados em 2012.
Soraya acredita que o ART possa ser largamente empregado no Serviço de Saúde Pública brasileiro e destaca que “é de suma importância que antes da adoção do procedimento como protocolo de atendimento em qualquer Unidade de Saúde, o profissional seja devidamente treinado e tenha instrumentos manuais apropriados, como o ionômetro de vidro específico para o ART. Sem isso, a chance de insucesso é muito grande”, finaliza a orientadora. Continuar lendo sobre projeto Dr. Soraia
O ART vem sendo criticado por alguns especialistas, que vêem a técnica como um "Sucateamento da Odontologia". Segundo o Dr. Imparato, as críticas não condizem com a realidade.
Existem várias dissertações de mestrado, teses de doutorado e inúmeros trabalhos que falam da importância da preservação da dentina afetada e comprovam a possibilidade de paralização da evolução da cárie quando a dentina infectada é restaurada com material que libera flúor.
O ART tem sido encarado pela própria Organização Mundial de Saúde como uma alternativa extremamente viável para populações carentes, principalmente de países em desenvolvimento, como se observa num documento recém publicado pela OMS (Basic Package for Oral Care, 2008).
- IMPORTÂNCIA
A Organização Mundial da Saúde apresentou a ART no dia 7 de abril de 1994, Dia Mundial da Saúde, ocasião que marcou o início do Ano da Saúde Bucal 1994/95.
Uma das Comissões Especiais da Federação Dentária Internacional (FDI) cumpriu a tarefa de revisar esta técnica, aprovando-a durante uma reunião em Barcelona em 1998.
oiii
ResponderExcluirTudo bem?
Será que a Doutora tem o email do Dr. Antístenes Albernaz. Porque estou precisando fazer uma entrevista com um odontopediatra, para um trabalho da faculdade. Se tiver e poder me passar, agradeço desde de já.
Olá,Anônimo!rsrs
ResponderExcluirEnvia,por favor seu email para mim,ok?
jany.lrs@abo.org.br
Vc é aluna de qual faculdade?
Ele ainda leciona lá na Bahiana e é presidente da ABO-BA!
Aguardo seu email!
Abs